Em dia de maior pluviosidade, em nada convidativo a ficar por casa, com o desnecessário aborrecimento de aturar duas crianças em férias a trepar pelos sofás ou, em alternativa, o "massacre" das transmissões da ginástica olímpica, eis que um lampejo de inspiração libertadora nos levou até à Biblioteca Almeida Garrett.
Ora ali está uma coisa bem pensada e muito agradável.
Sem qualquer burocracia, os mais pequenos dispoêm de um espaço próprio para poderem fazer desenhos ou puzzles. Os materiais são abundantes e de boa qualidade. Existem jogos de computadores para todas as idades, com diversos terminais, acessíveis e rápidos. Centenas de livros de histórias infantis, enciclopédias juvenis, discos, cd's, que facilmente se podem disfrutar. Videos e televisores com auscultadores para a criançada ver pela enésima vez o "Rei Leão" ou similares.
E para nós, jornais e revistas de todo o mundo. Música, livros de todos os géneros. Um bar e um restaurante. Parque de estacionamento. Jardins e belas vistas se a metereologia o permitir.
Enfim, num dia que se afigurava de dificil planeamento familar, eis que uma pérola em plena cidade (não desconhecida, mas até hoje pouco explorada), possibilitou umas belíssimas horas de descontração e paz, como é próprio da época.
Um verdadeiro serviço público.
