Podia ser o nome de uma novela brasileira ou mexicana, mas é, infelizmente, o estado em que o País se encontra, a viver, de há alguns anos a esta parte, de escândalo em escândalo, sempre à espera do próximo, como um consumidor de heroina ansioso pela libertação de adrenalina que o próximo «xuto» lhe provocará.
Não vale a pena discorrer muito sobre o assunto, nem sobre as suas consequências, sob pena de se cometer um verdadeiro delito contra a opinião dominante. Remar contra a maré, em Portugal, nunca foi desporto apreciado, menos ainda se puser em causa a circo que, à falta de pão, alegra o bom povo que temos.
As implicações e consequências de tudo isto, sérias e profundas, só serão devidamente avaliadas daqui a muito tempo. Por enquanto, uma única certeza: não há «pactos de regime», nem vontades políticas, capazes de estancar o lixo em que vivemos.