José Manuel Meirim escreve, hoje, no Público sobre o estado da PGR e do MP.
É uma opinião que vem de alguém que já conheceu, por dentro, aquelas "casas". Gostava que fosse confrontada por outros que também as conhecem (não é, Grande Loja?). Pessoalmente, até partilho de muito do que nesse artigo se diz
De todo o modo, não deixa de ser curioso o sintoma de " falta de alma" que J.M.Meirim diagnostica à Procuradoria-Geral da República: prova cabal disso, para o jurista citado, é que - e passamos a citar - "ao contrário do que sempre sucedeu no passado em momentos graves da vida do Ministério Público, nenhuma acção de solidariedade e de apoio ao procurador-geral da República (encontro, almoço, jantar ou algo de semelhante), nem uma única voz - em comunicado, artigo de opinião, etc. - proveniente do Ministério Público se fez ouvir aquando das notícias acerca da possibilidade da sua exoneração (de Souto Moura)".
Confesso que não sabia tão importantes assim, para a análise das instituições, os repastos, "ou algo de semelhante".
Nem tal critério de análise me parece muito saudável: uma instituição "com alma", provavelmente, será então uma instituição obesa?....