Alguns amigos estranharam o último lugar no estudo hoje divulgado no Público (sem link). Eu nem por isso. A decadência sente-se para além das estatísticas. O Porto fenece, envelhece, ausenta-se. O cidadão é açoitado diariamente pelo déficite de qualidade de vida Os poderes públicos locais incrementam a mediocridade do declínio - o Rui Rio de hoje é uma cópia anacrónica do Fernando Gomes de outrora. O Porto está uma cidade onde sobrevivem os velhos. Mais os bairros sociais onde os rendimentos advêm da droga e dos benefícios estatais criados para que tudo fique na mesma. E os postais de outras eras para turistas pouco exigentes.
As alternativas, que as há (fora dos partidos, entenda-se), não parecem ousar. Assim, nada irá mudar excepto para pior.