25.1.07

(vozes): Muito bem, muito bem....

«Sócrates por diversas vezes justificou a sua oposição à proposta [inversão do ónus da prova nos casos de suspeita de enriquecimento ílicito] , dizendo que ela "põe em causa direitos fundamentais", "o Estado de direito" e "a presunção de inocência". "Já assisti a muita asneira feita por precipitação. Considero isso uma asneira" (no Público). Tá certo.
E só o disparate absoluto poderá justificar que Marques Mendes defenda aquelas posições intervencionistas de Cravinho. Mas também seria bom que o Primeiro-Ministro se lembrasse das suas ocasionais sábias palavras para mudar certas regras da administração fiscal que invertem o ónus da prova e tornam o pagante de impostos refém do «sempre todo-poderoso»....