António Cluny, presidente do sindicato dos magristados ministério público fez «um pedido formal ao Governo português para averiguar, junto das autoridades italianas, se houve ou não violação da correspondência e escutas telefónicas no âmbito da comunicação entre os membros da Medel (Magistrados Europeus Para a Democracia e Liberdades) por parte dos serviços de informações militares de Itália.» (Público).
Ora, recorda-se ao procurador Cluny colocado no Tribunal de Contas que«a notícia de um crime dá sempre lugar à abertura de Inquérito« (artº 262º nº2, CPP), cabendo ao MP «dirigir a investigação criminal» (e não ao governo).
###Ora, recorda-se ao procurador Cluny colocado no Tribunal de Contas que«a notícia de um crime dá sempre lugar à abertura de Inquérito« (artº 262º nº2, CPP), cabendo ao MP «dirigir a investigação criminal» (e não ao governo).
A Associação Sindical dos Magistrados Judiciais não vai por melhor caminho, ao exigir (note-se!!) «informação detalhada [...] no que respeita à intercepção de comunicações de juízes portugueses legitimamente realizadas no âmbito do direito de livre associação em organizações internacionais»