11.8.07

A culpa de Ehsan Jami

Ehsan Jami nasceu no Irão e vive na Holanda. Fundou um comité de apoio àqueles que tendo sido muçulmanos se tornam apóstatas. Ehsan Jami foi violentamente agredido por três homens.
As notícias sbre a agressãod e que foi vítima são um exercício de má fé.
Veja-se o que publicou o Le Monde:

Em nenhum lugar da Europa se faria uma notícia destas sobre uma vítima caso os agressores não fossem muçulmanos. Comecemos pelo título do Le Monde:
http://www.lemonde.fr/web/article/0,1-0@2-3214,36-943149,0.html

«Aux Pays-Bas, un élu travailliste d'origine iranienne agressé pour ses positions anti-islam»
Ele é tão anti-islâmico como qualquer português não católico é anti-católico. Esta definição nas faz qualquer sentido.
A isto junta-se que nenhum de nós pode levar uma sova por ser anti isto ou aquilo.


«Les initiatives de M. Jami ne font pas l'unanimité. Deux écrivains d'origine iranienne réfugiés aux Pays-Bas, David Danish et Shervin Nekuee, ont souligné dans De Morgen qu'il fallait défendre l'apostasie mais que le comité ne respectait pas suffisamment le million de Néerlandais de confession musulmane. Pour eux, l'initiative n'aboutira qu'à crisper un peu plus les extrémistes de tous les camps. »

Porque teria de ser unânime esta iniciativa? Mas este é o menor dos pecados de Ehsan Jami. Repare-se como Ehsan Jami não só é transformado ao longo da notícia num extremista como é colocado ao nível dos extremistas do outro campo ou seja aqueles que o agrediram. Logo é tão extremista e condenável apoiar os apóstatas quanto agredir e matar quem pensa doutra forma.