- temos um interessante critério político na "pressa" em evitar a saída de alguns presos preventivos. Alguém, pressuroso, informou os órgãos de comunicação social que o país pode estar calmo: saíram ou vão sair acusados de assassinatos, violações, etc., mas não será libertado Mário Machado, o dirigente dos skinheads, que é acusado de incitar ao ódio racial, algo que em países genuinamente liberais não é crime, nem sequer delito de opinião. Tudo na longa manutenção de prisão preventiva de Mário Machado é estranho e aponta para razões puramente políticas, o que é inadmissível numa democracia.
Acrecente-se esta informação tirada do JN:
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Mário Machado, líder dos movimento skinhead dos Hammerskin, em Portugal, está preso desde Abril. Segundo as novas leis, ao fim de quatro meses, se não houver acusação, o arguido tem de ser libertado. O Ministério acusou-o de discriminação racial e incitamento ao racismo na sexta feira passada, véspera da entrada em vigor do novo Código de Processo Penal. E evitou mais uma libertação.
Quatro meses sem acusação? E depois acusam-no de discriminação racial e incitamento ao racismo?
Já agora, apelar à discriminação das lojas chinesas é o quê?