8.9.07

Policial - III

Passados dois dias sobre os acontecimentos de Viana, algumas coisas começam a ficar mais claras. E muitas incertezas se mantêm.

Assim, fica claro que a comunicação da Coordenação de Segurança de ontem serviu apenas para tentar passar 3 ideias base: 1. que as policias cooperaram entre si (e deve ser por isso que, «coordenadamente» os comandantes das 3 forças ficaram caladinhos); 2. que o ministro não tinha sido equivocado e dissera a verdade; 3. que a desinformação teria sido motivada pelos jornalistas terem recorrido a fontes não oficiais.

O ponto 3. já se demonstrou ser falso.
O ponto 1 continua desconhecido, uma vez que ainda não há grandes pormenores e a própria polícia não sabe. Com efeito, há um ferido «em estado terminal» na expressão da própria polícia, que se encontra no Hospital S. João «mas só depois dos resultados da balística» é que tal poderá confirmado se ele está relacionado com o assalto. Ou seja, para todos os efeitos, desconhece-se oficialmente o paradeiro do 4 assaltantes. Os dois sujeitos interrogados que foram entregar o ferido à Trofa, também nada terão a ver com o assalto, mas terão sido constituidos arguidos por serem «ambos com antecedentes relacionados com droga e assaltos». Resumindo, 3 assaltantes a monte e um suspeito de estar em coma, mas sem confirmação.
O que nos leva ao ponto 2., tornando-se evidente que o ministro foi mal informado pelas forças policiais pois é claro que até agora não «conseguiram deter os assaltantes».