O Tratado hoje assinado prevê um novo «modelo económico»: a economia «social» de mercado.
Nem de propósito, os deputados europeus aprovaram um «Relatório sobre uma proposta de regulamento do Conselho que estabelece a organização comum do mercado vitivinícola», o qual se opõe à liberalização da plantação de vinhas. Sim, isso de cada um saber o que mais lhe convém é pouco adequado a uma «economia social de mercado». Querem manter subsídios à destilação e apoiar financeiramente o arranque de plantações. Claro, pagar para que se produza o que não é necessário e, obviamente, pagar para destruir o excesso de produção. Não há nada de mais apropriado a uma «economia social de mercado». Querem também permitir a adição de açúcar naquilo que uns insistem em chamar de vinho, ou seja aceitar que se produza «vinho a martelo». Nem mais, tudo muito «social», quem não tem cão caça com gato.###
No intrincado sistema de informação do PE consegue-se obter o texto da votação final, mas já as votações de cada deputado não é coisa fácil. Tinha curiosidade em saber como votaram os deputados portugueses.