Ignoro por completo quem seja o autor de um blogue chamado
Crítico.
Raras vezes lá entrei e as poucas em que o fiz retirei-me rapidamente. Não explico porquê, não tenho que o fazer, nem me apetece perder um segundo com isso.
Hoje, a pretexto de uma paciente polémica que o João Miranda tem com ele mantido, linkei-o. Com espanto, vi-me por lá referido como «um tal Rui A.», por causa de umas transcrições que fiz de alguns textos liberais de Fernando Pessoa.
Compete-me explicar ao distinto cavalheiro que ele deverá tratar nesses termos as pessoas que conhece: os familiares, os amigos, as namoradas se as tiver. Não quem não faz parte do seu circulo de relações, nem deseja nelas entrar, sob pena de, se persistir, ter de passar a ser tratado como um tonto malcriado ou um inqualificável idiota.
Também não estou interessado em manter qualquer polémica com o dito Crítico. As suas ideias não me interessam, nem quero saber o que pensa sobre o que quer que seja. Ao contrário do meu amigo João Miranda, o meu nome não é biblíco e a compaixão intelectual não é a primeira das minhas virtudes.
É tempo de se perceber que a blogosfera não é uma gigantesca mesa de café, onde todos nos conhecemos e nos tratamos com confiança. Apesar de ser de acesso público, e até mesmo por isso, devem manter-se e reforçar-se as regras da boa educação e do respeito recíproco, e obedecer a uma ética quase profissional.
Por outro lado, umas linhas transcritas de Fernando Pessoa sobre o liberalismo, só podem ofender alguém em profundo estado de desequilíbrio mental. E, bem diz o povo que «com tolos nem para a missa». Muito menos para conversas na blogosfera.
