«A Direcção-Geral dos Impostos do Porto (DGI) vai vender, no dia 26 de Janeiro de 2005, um terreno doado pela Câmara do Porto ao Sport Comércio e Salgueiros, mas entretanto penhorado por dívidas do clube às Finanças. Uma área com cerca de seis mil metros quadrados, localizada na Rua Particular de Monsanto, em Arca d'Água, onde o clube pensava construir o futuro estádio. (...)
O terreno à venda, que integra uma área total de mais de 35 mil metros quadrados, foi entregue pela autarquia portuense, no ano 2000, ao Salgueiros, por um valor simbólico de 1047,48 euros. A cedência tinha como objectivo a construção do futuro complexo desportivo de Arca d'Água.
A par disso, como noticiou na altura o JN, a câmara concedeu, ao Salgueiros, mais de 99 mil metros quadrados de área bruta só para construção. Dez mil destinavam-se ao estádio, os restantes hectares serviriam para a execução de um projecto imobiliário. A ideia era que o clube vendesse, à posterior, parte da propriedade a uma construtora. Com receita recolhida poderia, mais facilmente, financiar a empreitada do futuro estádio.
No ano passado, quando soube das intenções da Direcção-Geral dos Impostos, Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, tentou reaver o terreno. O que seria possível, disse então, se no contrato de cedência tivesse sido acautelado que os terrenos não seriam usados para outro fim que não o da construção do novo estádio. Mas não. "Fomos informados", revelou a autarquia na altura, "de que não há possibilidade de reversão". E a culpa, apontava-se, era de Nuno Cardoso "Mais uma vez", acusava Paulo Morais, vice-presidente da Câmara, "delapida o património municipal e dá terrenos ao Salgueiros, que serão usados para pagar dívidas ao Fisco". É o que vai acontecer já em Janeiro. »
O terreno à venda, que integra uma área total de mais de 35 mil metros quadrados, foi entregue pela autarquia portuense, no ano 2000, ao Salgueiros, por um valor simbólico de 1047,48 euros. A cedência tinha como objectivo a construção do futuro complexo desportivo de Arca d'Água.
A par disso, como noticiou na altura o JN, a câmara concedeu, ao Salgueiros, mais de 99 mil metros quadrados de área bruta só para construção. Dez mil destinavam-se ao estádio, os restantes hectares serviriam para a execução de um projecto imobiliário. A ideia era que o clube vendesse, à posterior, parte da propriedade a uma construtora. Com receita recolhida poderia, mais facilmente, financiar a empreitada do futuro estádio.
No ano passado, quando soube das intenções da Direcção-Geral dos Impostos, Rui Rio, presidente da Câmara do Porto, tentou reaver o terreno. O que seria possível, disse então, se no contrato de cedência tivesse sido acautelado que os terrenos não seriam usados para outro fim que não o da construção do novo estádio. Mas não. "Fomos informados", revelou a autarquia na altura, "de que não há possibilidade de reversão". E a culpa, apontava-se, era de Nuno Cardoso "Mais uma vez", acusava Paulo Morais, vice-presidente da Câmara, "delapida o património municipal e dá terrenos ao Salgueiros, que serão usados para pagar dívidas ao Fisco". É o que vai acontecer já em Janeiro. »