No dia em que várias Companhias de Teatro se manifestam contra a falta de apoios do Governo (manifestação cuja legitimidade não ponho em causa, já que o Governo se propôs atribuir-lhes tais apoios), foi dado a conhecer o filme português mais visto do ano:
Balas e Bolinhos - o Regresso, realizado por um ilustre conterrâneo meu. O filme custou 150.000 euros, pagos com crédito bancário garantido por hipoteca da casa do realizador e rendeu já (continua em exibição) 164.000 euros. Ou seja, deu lucro (linque), sem ter custado um cêntimo aos contribuintes.