Os Europeus são, aparentemente, menos empreendedores do que os Norte-americanos.
Com efeito, segundo uma sondagem efectuada nos dois lados do Atlântico e divulgada em Bruxelas, pela Comissão Europeia, existem cerca duas vezes mais americanos que têm por objectivo montarem o seu próprio negócio (28% da amostra), do que europeus (15%). Além disso, o número daqueles que pretendem ser empresários, desde 2003 tem crescido também mais nos E.U.A. do que nos países da UE.
Por outro lado, cerca de 2/3 dos americanos inquiridos, disse que preferiria ter sido empresário e ter criado a sua própria empresa, trabalhando por conta própria, contra apenas cerca de 45% dos Europeus sondados. Estes salientaram como principais razões para não serem/não terem querido ser empresários (mas sim trabalhadores assalariados) a questão do "ordenado fixo" e da "segurança no trabalho".
Porém, curioso é o facto de Portugal aparecer, nesta sondagem, como sendo o país da UE em que mais cidadãos gostariam de ser empresários (62% da população inquirida).
Ora, das duas uma: ou somos mais "empreendedores" (et, pour cause, liberais!) do que aparentamos (pelo menos, em teoria... no plano dos desejos inconsequentes), ou então, o nosso conceito de "empresário" é diferente daquele que, normalmente, é adoptado pelos outros europeus!