Os Ministros das Finanças da UE aprovaram hoje, por unanimidade, sanções contra a Grécia por défice excessivo.
O último descalabro do défice público grego resultou do custo final dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004. (do Público).
Há um ano, a Alemanha (a par da França) escapou do processo sancionatório com promessas que acabou por não cumprir, aceites pelos então Ministros das Finanças com o argumento "é melhor isto do que nada" [não teria sido possível aprovar a decisão de aplicar sanções aos dois colossos europeus com as actuais regras de votação].
Este ano, o caminho deverá ser o mesmo. Apesar do voto favorável contra a grécia do seu Ministro das Finanças, «Gerard Schroeder, chanceler federal alemão, contestou ontem os fundamentos do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) do euro , numa intervenção destinada a influenciar a discussão iniciada ontem à noite entre os ministros das Finanças da Eurolândia sobre a reforma das suas regras.»