O nosso país há bastante tempo que vive de emoções. Tudo se agita, tudo se move, tudo se mobiliza ao sabor de uma boa onda de paixão, de emoção. É a Casa Pia, é o Euro 2004, é o Governo Lopes, é a morte de Feher ou de Sousa Franco, é o maremoto, é o Iraque, é o Bush, é o 11/03, são os fogos, é o Caso «Joana», é o défice, é o «apito dourado»....
A cena pública em Portugal é uma enxurrada de emoções, uma vaga enorme, e depois.... tudo passa e tudo fica igual. Como que à espera da próxima vaga. É um estado permanente de euforia/depressão, do qual, aparentemente, nada resulta de concreto.
Em 2005 não se prevê mudança do cenário. Para além dos eternos candidatos nacionais a desaparecimento emotivo, como sejam Cunhal, a irmã Lúcia e o Papa, teremos emoções e paixões a rodos na campanha eleitoral (género por natureza eufórico/depressivo), no caso Casa Pia, no futebol, no défice, nos fogos de verão, e tantos outros eteceteras que os media se encarregarão de colorir com, alternadamente, cores vivas ou negras, para gáudio e entretenimento geral.
A cena pública em Portugal é uma enxurrada de emoções, uma vaga enorme, e depois.... tudo passa e tudo fica igual. Como que à espera da próxima vaga. É um estado permanente de euforia/depressão, do qual, aparentemente, nada resulta de concreto.
Em 2005 não se prevê mudança do cenário. Para além dos eternos candidatos nacionais a desaparecimento emotivo, como sejam Cunhal, a irmã Lúcia e o Papa, teremos emoções e paixões a rodos na campanha eleitoral (género por natureza eufórico/depressivo), no caso Casa Pia, no futebol, no défice, nos fogos de verão, e tantos outros eteceteras que os media se encarregarão de colorir com, alternadamente, cores vivas ou negras, para gáudio e entretenimento geral.