1.1.05

PARA QUÊ GASTAR DINHEIRO COM TAL GENTE?

Não tem qualquer sentido criticar o embaixador português na Tailândia por só se ter dignado a deslocar-se ao seu posto de trabalho 3 dias após a tragédia - o que é que ficaria diferente com a sua presença?
O que já é de indagar são as razões que levaram a que a resposta aos telefonemas para a embaixada em Bangkok fosse uma gravação. Mas, no fundo, de parte a parte, não há qualquer surpresa pois todo o português medianamente informado sabe bem que não pode contar com o seu corpo diplomático para nada em caso de aflição. Por sua vez, o tal corpo diplomático está bem ciente que isso é assim e que todos o sabem.
Por isso, o diplomata-tipo nacional, confunde diplomacia com turismo oficial e pago pelo erário público, tenta socializar-se o melhor que pode nos lugares que lhe calharam, exibir mundo afora o anel de brazão, carregar estudadamente nos "errs" e, demasiadas vezes, dar livre curso aos múltiplos prazeres que por cá seriam considerados reprováveis.
Agora apoiar os empresários, os cidadãos, os turistas, pôr a funcionar os serviços ou outras maçadas, isso é que não!