Thaksin Shinawatra, o até agora primeiro-ministro da Tailândia há muito que era fortemente contestado.
Tendo ganho as eleições por larga margem as eleições de 2001, obteve em 2005 um inédito segundo mandato. No entanto, a sua acção foi sempre minada pela acusação de práticas pouco recomendáveis, nomeadamente de favorecimento pessoal, desvio de poder, restrição da liberdade de imprensa, corrupção, entre outras diversas mal-feitorias.###
A contestação popular atingiu o seu máximo no final de 2005, início de 2006, com grandes manifestações na rua e pedidos de intervenção junto do rei.
O PM cedeu à pressão e marcou novas eleições - 3 anos antes do final da legislatura - que se realizaram em Abril deste ano. Estas foram boicotadas pelos principais partidos da oposição, dados os indícios de fraude e viciação de resultados . O rei teve de intervir excepcionalmente na vida política, defendendo a intervenção dos tribunais na decisão sobre a validade das eleições, em detrimento da mais que suspeita Comissão Nacional de Eleições. Com efeito, os membros desta acabaram por ir parar à prisão....
Cinco semanas depois do acto eleitoral, o Supremo Tribunal determinou a invalidade das eleições e mandou repetir o acto eleitoral.
As novas eleições foram marcadas para o próximo dia 14 de Outubro.
Devido à inexistência de parlamento desde Fevereiro e à tardia nomeação de uma nova Comissão eleitoral, esta anunciou que provavelmente as eleições teriam de ser adiadas pelo prazo mínimo de um mês. O que deve ter deixado muita gente nervosa, por ter de aguentar mais uns largos meses sem um parlamento e com o mesmo primeiro-ministro.
Tendo ganho as eleições por larga margem as eleições de 2001, obteve em 2005 um inédito segundo mandato. No entanto, a sua acção foi sempre minada pela acusação de práticas pouco recomendáveis, nomeadamente de favorecimento pessoal, desvio de poder, restrição da liberdade de imprensa, corrupção, entre outras diversas mal-feitorias.###
A contestação popular atingiu o seu máximo no final de 2005, início de 2006, com grandes manifestações na rua e pedidos de intervenção junto do rei.
O PM cedeu à pressão e marcou novas eleições - 3 anos antes do final da legislatura - que se realizaram em Abril deste ano. Estas foram boicotadas pelos principais partidos da oposição, dados os indícios de fraude e viciação de resultados . O rei teve de intervir excepcionalmente na vida política, defendendo a intervenção dos tribunais na decisão sobre a validade das eleições, em detrimento da mais que suspeita Comissão Nacional de Eleições. Com efeito, os membros desta acabaram por ir parar à prisão....
Cinco semanas depois do acto eleitoral, o Supremo Tribunal determinou a invalidade das eleições e mandou repetir o acto eleitoral.
As novas eleições foram marcadas para o próximo dia 14 de Outubro.
Devido à inexistência de parlamento desde Fevereiro e à tardia nomeação de uma nova Comissão eleitoral, esta anunciou que provavelmente as eleições teriam de ser adiadas pelo prazo mínimo de um mês. O que deve ter deixado muita gente nervosa, por ter de aguentar mais uns largos meses sem um parlamento e com o mesmo primeiro-ministro.
Na semana passada surgiam as primeiras notícias sobre um provável golpe de Estado militar, que hoje se concretizou. 15 anos depois da última turbulência constitucional.