Francamente não percebo qual é a admiração sobre a presença das FARC na Festa do Avante. Uma rápida viagem na net permite perceber as companhias em que o PCP priva internacionalmente. E sobretudo permite perceber como o discurso do PCP nesses foruns internacionais é muito diferente daquele que assume internamente. Basta desembarcar na América Latina para que o representante do PCP ou associações próximas adquira uma linguagem que em Portugal causaria fortes reticências.
Os alinhamentos internacionais do PCP - que em POrtugal se apresenta como democrático e defensor dos direitos humanos - sempre foram matéria difícil para o partido. Veja-se por exemplo como o PCP reagiu, em 1979, ao fuzilamento do cidadão português Rui Manuel Nunes da Silva pela FRELIMO. Está tudo escrito nos diários da Assembleia da República
http://debates.parlamento.pt/
Começa na página 1619 e termina na 1636 da sessão de 1979-04-04. Eloquentíssimas 17 páginas