10.9.06

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Síria aceita presença europeia na fronteira libanesa
09.09.2006 - 12h39 AFP

O Presidente sírio Bachar al-Assad aceitou hoje a proposta italiana de uma presença europeia na fronteira sírio-libanesa, a fim de se evitar o envio clandestino de armas para o sul do Líbano, declarou hoje em Bari (sul de Itália) o chefe do governo italiano, Romano Prodi.
"O Presidente sírio aceitou a minha proposta de envio de guardas-fronteiriços da União Europeia para controlarem a passagem de armas entre a Síria e o Líbano", anunciou Prodi, que precisou ter mantido diversos contactos com Bachar al-Assad "nos últimos dias". A Síria é acusada por Israel de deixar passar, através da sua fronteira com o Líbano, armas com destino ao Hezbollah xiita. Os guardas-fronteiriços europeus, em número superior a cem, "não estarão armados nem vestidos com uniformes, para respeitar a soberania síria", precisou o chefe do governo italiano, acrescentando que eles terão, porém, "todos os instrumentos necessários para controlar a passagem de armas através do sul do Líbano".

Esta notícia publicada pelo PÚBLICO on line suscita várias questões uma das quais é o facto de Prodi assumir que a Síria exerce soberania no Líbano.
Mas o mais misterioso será saber quais serão "os instrumentos necessários para controlar a passagem de armas através do sul do Líbano" postos ao dispor desses homens desarmados e não devidamente identificados.
Tiago Barbosa Ribeiro do http://kontratempos.blogspot.com/ presume que levarão esferográficas.

E sobretudo que exército, que país e que governo da Europa aceitam mandar mais de uma centena de homens desarmados e mal identificados para a fronteira sírio-libanesa?