Implantado em plena praia de Guaiú, onde dispõe do monopólio de fornecimento de iguarias baianas. O acesso é discreto e exclusivo:
O restaurante tem soalho revestido a areia natural e está decorado com as mais originais peças de artesanato:
A toillette é também originalíssima e convenientemente isolada da área da deglutição:
Mas no seu interior saltam à vista o cuidado na decoração e na quase esterilização ambiental:
Os sabores são divinais. Do risoto de camarão à moqueca mista, passando pelo arroz de polvo ou pelo inevitável filet mignon, não há santo que resista a tamanha gula.Responsável por tais irresistíveis tentações? Esta adorável baiana, que dá o nome ao Restaurante:
Já com uns aninhos de duro trabalho, mas com uma vivacidade, jovialidade e simpatia capazes de amolecer o coração mais empedernido - tu vem aqui, almoça e mi paga, tudo bem; mas o qui fica mémo é o córação amigo de muita gentche qui gostou qui eu lhe tratasse bem.
E vai desfolhando recordações e lembranças de antigos clientes. Desde uma reportagem na "Rotas e Destinos" de há quase 10 anos, a esta foto emoldurada com um poema:
Ele mi disse para colocar ela nessa coluna, ma tu tá mi vendo fazé isso???
Faço eu a divulgação, à revelia da Maria Nilza, a quem não estou a ver zangar-se por isso.
E para terminar a apreciação gastronómica a relação qualidade/preço - INFINITA.
Quando lá forem, meus Caros, não se esqueçam de pagar pelo menos o dobro do que a Maria Nilza pedir e terão comido o melhor e mais barato repasto da vossa vida. Levem dinheiro, que não se aceitam cartões de crédito. O restaurante não tem sequer energia eléctrica e a comida é confeccionada em simples fogão de lenha. No final, concluirão decerto como a felicidade nem sempre rima com desenvolvimento.