2.1.07

Infelizes analogias

Comparar a escolha de uma mulher interromper a sua gravidez ao terrorismo é bastante mais do que um simples disparate - é uma banalização do mal. Esta trivialização, consciente e volitiva, do horror acaba por se traduzir no seu branqueamento. Ao querer demonizar o aborto, o papa nada mais conseguiu do que atenuar a atrocidade que é o terrorismo. E insultar levianamente milhões de mulheres, tantas delas católicas.
Quanto à questão das experiências científicas, novamente, está dolosamente mal colocada. Mas é a continuação da "santa" guerra contra a ciência com que este papa pretende seguir a agenda evangélica mais radical.
Mais uma vez este Ratzinger que é traiu o Bento XVI que diz pretender ser.