Sobre a primeira, e neste ponto concreto «É que, ao contrário do que seria aritmeticamente normal, o crescimento do PS deveria ter diminuído o espaço eleitoral à sua esquerda. Não só isso não aconteceu, como aconteceu exactamente o inverso: esse espaço aumentou e gerou até um novo partido com expressão eleitoral.», eu acrescentaria apenas: e corre-se o risco de surgir ainda mais um partido, pois que expressão eleitoral já teve por duas vezes, como foi o caso Alegre e agora Roseta.
Ou seja, a opção «centrista» do PS, se por uma lado «come» o espaço á sua «direita», o que lhe dá uma folga de muitos anos por ausência de alternativa de poder, por outro lado, abandona o espaço natural à «esquerda», dando hipótese a que outras forças e franjas internas ocupem o seu espaço natural, ou pelo menos tradicional.
A manter-se este caminho ou tendência, dentro de poucos anos, o grande partido de «direita» contra quem toda a gente (4 forças, todas à sua «esquerda») lutaria, seria o PS.
É o modelo mexicano prirista.
Ou seja, a opção «centrista» do PS, se por uma lado «come» o espaço á sua «direita», o que lhe dá uma folga de muitos anos por ausência de alternativa de poder, por outro lado, abandona o espaço natural à «esquerda», dando hipótese a que outras forças e franjas internas ocupem o seu espaço natural, ou pelo menos tradicional.
A manter-se este caminho ou tendência, dentro de poucos anos, o grande partido de «direita» contra quem toda a gente (4 forças, todas à sua «esquerda») lutaria, seria o PS.
É o modelo mexicano prirista.