Certamente para surpresa de alguns, o populismo político não é algo que seja, por alguma característica congénita, reservado a políticos da Madeira, de Gondomar, Oeiras ou Felgueiras. Bem no seio da comarca capital, e com o apoio dos partidos tidos por «progressistas» que a governam, há quem o pratique com especiais requintes.
É o horror, o choque.... Ou não?.
Maria José Nogueira Pinto demonstra quão boa foi a sua opção de não se candidatar a presidente da autarquia. Atendendo à boa imprensa de que gozava, ao perfil dos candidatos concorrentes e ao número de eleitores que se importaram com a coisa, bem se corria risco de ter sucesso. O que ao final se comprova que seria um tremendo disparate.
Aceitando a mão estendida de António Costa, MJNP aproveita para retomar o discurso e o argumentário, na altura tão criticado, do PNR. No seu «alto critério», as lojas chineses não serão sequer «pequeno comércio». E na chatice de terem de existir que sejam remetidas para um qualquer guetho étnico.
Alguém na CML que explique á senhora «unitária-missionária-em-part-time» que isso de «quotas para lojas chineses» não existe. Que os comerciantes não são classificados de acordo com a nacionalidade, origem, etnia ou cor. Que os consumidores, na esmagadora maioria dos casos, são como a «Zezinha»: também não sabem «donde é que aquilo vem», mas mesmo assim adquirem «pilhas, panos da loiça e turperwares».
O que MJNP defende (e outros apoiam), é que os poderes públicos se podem arrogar do direito de decidir quem pode (e nesse «quem» estará englobado o seu aspecto), ter um estabelecimento, o que lá vende, e onde ficará situado. Um qualquer plano quinquenal estalinista não faria melhor.
Que as forças ditas «progressistas» da autarquia da capital, incluindo o seu presidente, mantenham o convite ou se remetam ao silêncio... quem verdadeiramente se espanta?###
É o horror, o choque.... Ou não?.
Maria José Nogueira Pinto demonstra quão boa foi a sua opção de não se candidatar a presidente da autarquia. Atendendo à boa imprensa de que gozava, ao perfil dos candidatos concorrentes e ao número de eleitores que se importaram com a coisa, bem se corria risco de ter sucesso. O que ao final se comprova que seria um tremendo disparate.
Aceitando a mão estendida de António Costa, MJNP aproveita para retomar o discurso e o argumentário, na altura tão criticado, do PNR. No seu «alto critério», as lojas chineses não serão sequer «pequeno comércio». E na chatice de terem de existir que sejam remetidas para um qualquer guetho étnico.
Alguém na CML que explique á senhora «unitária-missionária-em-part-time» que isso de «quotas para lojas chineses» não existe. Que os comerciantes não são classificados de acordo com a nacionalidade, origem, etnia ou cor. Que os consumidores, na esmagadora maioria dos casos, são como a «Zezinha»: também não sabem «donde é que aquilo vem», mas mesmo assim adquirem «pilhas, panos da loiça e turperwares».
O que MJNP defende (e outros apoiam), é que os poderes públicos se podem arrogar do direito de decidir quem pode (e nesse «quem» estará englobado o seu aspecto), ter um estabelecimento, o que lá vende, e onde ficará situado. Um qualquer plano quinquenal estalinista não faria melhor.
Que as forças ditas «progressistas» da autarquia da capital, incluindo o seu presidente, mantenham o convite ou se remetam ao silêncio... quem verdadeiramente se espanta?###
Nota: João Marcelino parece até compreender a real politik dos governos que se recusam a receber oficialmente o Dalai Lama (embora tal afirmação seja um erro grosseiro), por razões de pragmatismo económico. Mas defende que os consumidores possam ser impedidos de uma real politik no que diz respeito ao que e onde adquirir bens mais baratos. As opções pragmáticas dos Estados serão boas, mas, ao invés, os cidadãos devem ser conduzidos por quem sabe o que é melhor para eles......