Portugal, em 2005, deverá ficar colocado no grupo dos 20 países (do mundo) com menor crescimento económico.
Em paralelo, e segundo as previsões da União Europeia e após análise dos dados fornecidos pelo Governo Português (e plasmados no OGE para 2005, o tal "órfão de pai e mãe"!) muito dificilmente Portugal cumprirá, em 2005 e 2006, o Pacto de Estabilidade, notando-se que as receitas extraordinárias são insuficientes para cumprir o deficite de 3% sobre o PIB.
Ora, na realidade, sem crescimento económico, só mesmo recorrendo a receitas extraordinárias é que se pode combater o déficite público; no entanto, o problema será, no quadro actual, "inventar" mais receitas extraordinárias.
Na realidade, já nem se pode dizer que "vão-se os anéis, mas fiquem os dedos"!
Já não há mais aneis!