Sampaio parece ter decidido dissolver a AR porque, devido às sucessivas trapalhadas em que se envolveu, o governo não estaria em condições de fazer as reformas que já são necessárias desde que Sampaio é presidente, há 9 anos. 9 anos e 4 governos foi o tempo que Sampaio levou para exigir reformas.
As referências às trapalhadas e ao consciente colectivo mostram que Sampaio forma opinião a partir do ruído mediático. Os seus argumentos mostram que Sampaio não tem um pensamento político. Ora defende a consolidação orçamental, ora diz que há vida para além do défice e defende os aumentos dos funcionários públicos. Ora exige reformas, ora demite o único governo que nos últimos 10 anos fez passar na AR uma nova lei das rendas. Ora apela à serenidade, ora toma medidas com base em coisas tão exotéricas como os conscientes colectivos.