Ao que consta, a "reboque" dos galegos do BNG que reivindicam mais fundos para fazer face à despoluição causada pelo naufrágio do Prestige.
Mas, independentemente do motivo, interessa realçar que no Senado estão representadas em paridade as diferentes regiões. Isto leva tendencialmente a uma distribuição mais equitativa do "bolo" orçamental pelo território, a qual é negociada de forma clara em órgão próprio.
Em Portugal não há Senado e quanto a Regiões, temos apenas as insulares. Os seus líderes, imbuídos de legitimidade eleitoral, fazem valer a sua força em negociações sempre à porta fechada e vão obtendo excelentes nacos do "bolo". Para Lisboa fica a parte de leão e simples migalhas para o resto do País, sem ninguém que represente de facto os seus interesses.
Para além de injusto, o nosso sistema não prima pela transparência.