Francisco Assis podia ter ficado calado. Ou fazer o papel cúmplice em que João Soares resvalou ontem, na Sic-Notícias. Seria aquilo que todo o membro de um aparelho partidário português que se preze teria feito. Ou pior.
Mas, tal como no caso Felgueiras, Francisco Assis optou pela diferença:
Francisco Assis considerou que Cardoso colocou em causa a separação dos poderes político e judicial. «Tem de haver respeito pelo princípio da separação de poderes e pela autonomia e independência do sistema judicial», defendeu o líder distrital do PS no Porto, ao mesmo tempo que lamentou que Nuno Cardoso tenha invocado o nome de «um homem sério e íntegro» como é o ministro da Justiça, José Pedro Aguiar-Branco.
E, assim, dignificou a política. Frontalmente. Outra vez.