«Mais de metade das tarefas prestadas pelo Estado, ou 65,8 por cento do seu trabalho diário, destina-se a organismos próprios, enquanto os cidadãos e empresas absorvem apenas o restante (34,2 por cento) do tempo e recursos públicos disponíveis.»
Duplicação de funções, endémica desorganização, contínua desresponsabilização. Isto está num relatório da IPF de 2003. Entretanto deve ter ficado pior.
O Estado trabalha para si, vive de uma lógica própria, circular, e passa o melhor do seu tempo a tentar encontrar argumentos que justifiquem a manutenção desta situação que convém à minoria que dela usufrui. Para isso, pagamos todos e cada vez mais.