Enquanto houver casamentos, haverá divórcios. A esta certeza incontornável, o Papa João Paulo II respondeu, em Janeiro de 2002, com um apelo aos "advogados católicos": que se recusem a tratar de processos de divórcio invocando objecção de consciência, pois o divórcio é «sempre um mal» e «contrário à justiça». Os operadores do direito no domínio civil devem evitar estar pessoalmente implicados em tudo o que represente uma cooperação com o divórcio», afirmou o Papa, na abertura desse ano judicial perante os juízes e advogados do Tribunal Eclesiástico da Rota Romana.
Uma pérola este raciocínio. A forma de resolver os problemas de um casamento é impedir os cônjuges de se divorciarem por falta de patrocínio (por acaso, hoje em Portugal já não resultava completamente). Brilhante solução. E dada a condição do protagonista, certamente infalível...
Vou já afixar este apelo na Ordem dos Advogados e nas Faculdades de Direito. Vai ser um sucesso.