O Tribunal de Comércio de Lisboa - de resto, na senda daquilo que há cerca de dois anos atrás, sucedeu no Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia, com mais profundidade e consequências - está a ser investigado.
Em rigor, alguns funcionários judiciais e (pelo menos) um magistrado, são suspeitos de práticas de corrupção. O "esquema" é o tradicional, no que diz respeito a falências decretadas judicialmente e aparece sucintamente descrito aqui. Envolve - sempre sob impulso e/ou com a conivência interna de determinados funcionários - leiloeiras e liquidatários judiciais (pelo menos...).
A reter, entre outros aspectos da notícia linkada, supra, para o DN, este (último) parágrafo:
"De acordo com fontes do DN, os funcionários insistem que é dos juízes a responsabilidade de nomeação dos liquidatários - cujos nomes constam numa lista de várias centenas. Os magistrados dizem que, na maior parte das vezes, limitam-se a aceitar sugestões. As investigações estão em aberto. Entretanto, o Ministério Público do Tribunal da Relação de Lisboa arquivou o processo contra o juiz indiciado por denegação de justiça, mas uma sociedade de advogados interpôs recurso para o STJ".
