Um qualquer gestor, político ou técnico, que profira afirmações levianas, irresponsáveis, e que significam tão só uma actuação «à vista», baseadas em simples voluntarismo, sem cuidar das consequências, deveria ter sido de imediato substituído, por constituir uma ameaça pública:
«Mário Lino assegurou hoje aos deputados que a decisão política de avançar com a Ota e com o TGV já foi tomada e que a "calendarização dos prazos de execução" será conhecida quando forem apresentados "os projectos estratégicos"."Cada um dos projectos será depois avaliado à medida que for sendo implementado", afirmou o ministro, considerando que essa é a atitude normal neste tipo de obras, "não existindo pois qualquer contradição com o que disse o ministro das Finanças". (...) Apesar de ter afirmado que o investimento será fundamentalmente privado, Mário Lino precisou que o "modelo de financiamento está ainda a ser estudado", mas que tem "informações suficientes" para considerar o projecto viável.»
(Público)