20.7.05

O essencial

Filipa Correia Pinto e Paulo Pinto Mascarenhas:

Recomendo uma leitura menos emotiva e mais racional deste post . Não vi até agora nenhuma resposta ao que lá está escrito embora já tenha lido várias ao que lá não está escrito. Acreditem ou não, a minha posição em relação a qualquer projecto liberal, seja ele qual for, é aquela, e ainda não li nenhum argumento que me possa convencer de que estou errado.

Vamos supor que tudo o que escrevi aqui está errado e que o que está correcto é precisamente o contrário do que eu escrevi:

1. deve chamar-se liberalismo àquilo que não é liberalismo;

2. 99% de socialismo + 1% de liberalismo chegam para produzir uma sociedade liberal;

3. os liberais devem começar os discursos com uma defesa do estado em jeito de desculpa pelo liberalismo;

4. devemos transformar o liberalismo numa espécie de socialismo soft para que venda melhor;

5. o liberalismo deve ser usado como um mero elemento diferenciador entre facções que na realidade têm as mesmas ideias;

6. o liberalismo é uma óptima muleta para chegar ao poder, mas depois pode-se meter na gaveta;

7. o liberalismo é uma cura temporária para as crises do socialismo. Despois das crises podemos praticar o socialismo como habitualmente;

8. o liberalismo deve ser implementado pela metade;

9. o liberalismo deve ser implementado por quem não o entende.


Faz algum sentido?