Um pacto para a justiça? Sim, porque não? E, a seguir, outro para a administração pública, outro para a educação, outro para a despesa pública, mais um para a reforma fiscal e outro para a segurança social, dois para a saúde e o trabalho, três para agricultura, a defesa e a segurança interna e externa do estado (meio para cada um). Ah, mas é claro, e um para o futebol! De pacto em pacto, encontrado o consenso entre o governo e a oposição, estimulado pelas forças vivas da nação e do regime, e sob a égide e o alto patrocínio de S. Exª o Presidente da República, Portugal voltará a ser uma grande e próspera Nação. Podemos dormir descansados.