«Atentemos rapidamente na pirâmide kafkiana em que se (des)equilibra a política de ordenamento portuguesa para percebermos a natureza da teia burocrática em que o país está enredado. (...) Desde o Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território (PNOT) aos planos sectoriais com incidência territorial (PSIT) e planos especiais de ordenamento do território (PEOT), passando pelos planos regionais (PROT) e terminando nos planos intermunicipais (PIOT) e planos municipais de ordenamento do território (PMOT), que, por sua vez, compreendem os planos directos municipais (PDM), os planos de urbanização (PU) e os planos de pormenor (PP), o emaranhado de orientações é tão labiríntico quanto inoperante. »
(Nuno Sousa, Público)