29.1.07

A campanha que não pode existir

«A duas semanas do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, importa não ceder a propagandas terroristas. Como aqui se escreveu, a escolha a que somos chamados não é um duelo entre a selvajaria e a humanidade, entre amantes da vida e cultores da morte. Não é isso que está em causa nem a opção que nos é colocada. Como se previa, a campanha política e religiosa dramatizou-se, radicalizou-se, está a ceder ao simplismo irracional.» António José Teixeira, DN

Este homem nunca deve ter visto uma campanha. Nem em Portugal e sobretudo nunca seguiu campanha alguma noutros países. Pode estar-se pelo Sim ou pelo Não. Ser contra ou a favor do referendo. Mas o que não se pode é esconjurar o incómodo que o assunto nos traz achincalhando as pessoas que fazem campanha.