"José Sócrates, (...), quer que a militância do PS se abra a estrangeiros com residência legal em Portugal, mas exclui a hipótese de estes terem, para já, direito a voto nas estruturas. É uma questão de prudência, disse (...)"
(no Público de 31-01, sem link)
Ora bem. Cá está uma novidade, esta "prudência".
Sabendo-se que os cidadãos da UE e de alguns países africanos, residentes em Portugal, podem votar e serem eleitos para as autarquias, bem se estranha que possam vir a ser vereadores, presidentes de junta de freguesia ou presidentes de câmaras municipais, mas não possam tomar parte activa no Partido Socialista (ou noutro qualquer, já agora).
Aliás, qual o sentido de serem membros, mas sem voto? O de contribuintes líquidos?
Mas o que me surpreende, o que me choca, o que me é dificil de compreender, é mesmo o termo "prudência". Porquê, para com quem e para com o quê?
Quem é assim tão "prudente" dá a ideia que não liga muito para os princípios.