Se as folclóricas organizações ditas "pró-vida", amparadas pressurosamente pela Ordem dos Médicos, se dispõem a interpor processos crime contra a senhora holandesa Rebbeca por esta, publicamente, ter esclarecido como provocar um aborto mediante a utilização de medicamentos à venda por cá, que atitude ponderam essas mesmas organizações tomar quanto aos médicos ginecologistas portugueses que, nos últimos 15 dias,
nos ofertaram abundantemente a mesmíssima informação em entrevistas a diários de grande tiragem e em sucessivas declarações a telejornais das 3 televisões emitidos em prime time???