Consolidação das intenções

Os novos adeptos da consolidação orçamental têm que explicar agora que despesas pretendem cortar. Se é na saúde, na educação, na segurança social, na cultura, na ciência, na defesa, ou no poder local. Têm que explicar quantos funcionários públicos pretendem despedir, que regalias é que os funcionários vão perder, quantas empresas públicas pretendem privatizar e quantos edifícios públicos pretendem vender. Têm que explicar quais são as funções que o estado deixará de ter, quantas escolas públicas vão ser fundidas, quantos cursos superiores vão ser fechados, quantos projectos megalomanos vão ser cancelados e quantos hospitais vão ser transformados em empresas.