MMLM esclarece que a sua referência ao apelo de Jorge Sampaio à serenidade emocional como eventual "novo princípio da ciência política" foi feita a brincar. Confesso que, apesar das minhas suspeitas iniciais nesse sentido, a ironia me pareceu demasiado subtil. Por isso temi o pior e, como tema era o indizível Sampaio, ripostei reflexamente.
Suspiro de alívio e peço desculpas por me ter (mal) servido daquele texto para espraiar a minha indignação (que, no que se refere a Sampaio e aos seus émulos, mantenho na íntegra).
Acontece que nesse mesmo dia tinha sido arrastado para uma infernal rotina de compras de Natal quando, no meio da mole (des)humana hipnotizada com os rituais da época, avistei um amigo. Falamos um pouco do momento político e ele, de chofre, agride-me assim: "a nossa sorte é termos um PR em quem confiar", o que me provocou imediatos e agudos espasmos estomacais.
Ainda mal refeito, de regresso a casa, entrei nos blogues. Clico no Causa Nossa e vejo a ironia de MMLM, demasiado refinada para o sentimento em que me encontrava. Transbordei.
Agora o JAM e o LAS iniciam uma disputa comigo a propósito do Jorge Sampaio do princípio do séc. XIX.
E o Kompensan não é comparticipado...
