Toda a PAC (Política Agrícola Comum) é um sistema de incentivos estúpido e particularmente ineficaz, pago pelos contribuintes europeus.
Mas no caso português é particularmente grotesca:
(...) o sector cerealífero deverá receber este ano cerca de 200 milhões de euros, apesar de representar apenas pouco mais de seis por cento da produção nacional, enquanto o sector de criação de bovinos terá ajudas de cerca de 150 milhões de euros - representa 6,6 por cento da produção nacional em valor. Seguem-se os ovinos e caprinos (45 milhões de euros) e a azeitona (um pouco mais de 30 milhões de euros). Os vegetais, produtos hortícolas e frutos, que no conjunto representam mais de 40 por cento da produção agrícola portuguesa, não recebem subsídios director à produção, embora possam candidatar-se às ajudas no âmbito do desenvolvimento rural e do investimento nas explorações. (...)
(no Público)
Mas no caso português é particularmente grotesca:
(...) o sector cerealífero deverá receber este ano cerca de 200 milhões de euros, apesar de representar apenas pouco mais de seis por cento da produção nacional, enquanto o sector de criação de bovinos terá ajudas de cerca de 150 milhões de euros - representa 6,6 por cento da produção nacional em valor. Seguem-se os ovinos e caprinos (45 milhões de euros) e a azeitona (um pouco mais de 30 milhões de euros). Os vegetais, produtos hortícolas e frutos, que no conjunto representam mais de 40 por cento da produção agrícola portuguesa, não recebem subsídios director à produção, embora possam candidatar-se às ajudas no âmbito do desenvolvimento rural e do investimento nas explorações. (...)
(no Público)
Com o actual sistema, não só todos os contribuintes pagam um rendimento injustificado aos agricultores, como estes são incentivados a produzir bens com total ineficácia económica.
