A novela do túnel de Ceuta teve mais um episódio, no mínimo, caricato. (via A Baixa do Porto)
A ministra da Cultura e o IPPAR sempre alegaram a existência de um parecer que autorizava a saída daquele túnel junto ao Hospital Santo António.
O que se agora se revelou como mentira. O dito parecer nem sequer fala do Túnel....
Mas pronuncia-se negativamente sobre uma série de empreitadas realizadas ao abrigo dessa catástrofe que foi a Porto 2001. E que mesmo assim avançaram alegremente e sem qualquer entrave. Com os resultados conhecidos.
Temos um instituto público, encarregue de velar pelos interesses públicos que não só se demite das suas responsabilidades, como mente. Temos uma obra, levada a cabo pela CMP que não cumpriu (provavelmente desde o início) as normais legais.
A Câmara e a ministra da cultura deveriam assumir as suas responsabilidades, políticas e legais. E João Rodeia, o que espera para se demitir (ou ser demitido)?
Todo este caso, aparentemente complexo, resume-se tão só a ser um triste exemplo de todas as discricionariedades que os poderes públicos (câmara, ministério, institutos, funcionários) detêm, manobrando a lei de acordo com os seus interesses próprios e não em favor dos cidadãos que deveriam servir.
