António Campos, ex-deputado europeu, na Pública:
«(...) A PAC é contrária aos interesses nacionais, porque protege as produções do Norte da Europa e, por isso, o que se tem subsidiado em Portugal durante anos são produções que são para acabar! Além disso, não foi capaz de dinamizar os seus próprios recursos. E é profundamente injusta, pois protege meia dúzia de cidadãos - no Minho, que não recebe nada da PAC, produzem-se 2250 euros por hectare enquanto o Alentejo recebe milhões de euros e produz anualmente 400 euros por hectare -, liquida recursos e retira autonomia a regiões que têm os seus próprios recursos e agricultura organizada. » (...)
«Ora, é o dinheiro dos contribuintes que está em causa; no caso português, uma minoria insignificante de 1650 agricultores recebe 200 milhões de euros por ano! E são os menos produtivos, sem nenhuma capacidade de se aguentarem no futuro. (...)»
«(...) A PAC é contrária aos interesses nacionais, porque protege as produções do Norte da Europa e, por isso, o que se tem subsidiado em Portugal durante anos são produções que são para acabar! Além disso, não foi capaz de dinamizar os seus próprios recursos. E é profundamente injusta, pois protege meia dúzia de cidadãos - no Minho, que não recebe nada da PAC, produzem-se 2250 euros por hectare enquanto o Alentejo recebe milhões de euros e produz anualmente 400 euros por hectare -, liquida recursos e retira autonomia a regiões que têm os seus próprios recursos e agricultura organizada. » (...)
«Ora, é o dinheiro dos contribuintes que está em causa; no caso português, uma minoria insignificante de 1650 agricultores recebe 200 milhões de euros por ano! E são os menos produtivos, sem nenhuma capacidade de se aguentarem no futuro. (...)»