As autárquicas deste ano custarão o quíntuplo das de 2001. Nunca se viu de facto tamanha "poluição" de cartazes, autênticos hinos à criação artística e humorística.
Tudo isto é potenciado por uma nova lei de financiamento das campanhas, que são subsidiadas na razão directa dos orçamentos apresentados.
O Estado começa por habituar mal os partidos na ante-câmara do poder, onde ganham o gosto pela delapidação do dinheiro fácil. Não admira que, conquistado aquele, seja o "fartar vilanagem" que se conhece.