30.9.05

Reformas, «reforminhas», e medidas provisórias

ENP, n'O Acidental, alinha na ideia, subscrita aliás por uma parte significativa da população, que José Sócrates está a mexer com os «interesses instalados», tomando iniciativas «reformistas» e «difíceis». Se concordo que JS tem combatido certos corporativismos, não vejo que haja na generalidade das medidas deste governo uma marca verdadeiramente reformista, nem que estas representem alterações por aí além, para lá do impacto financeiro de curto-médio prazo que no fundo as motiva, aspecto que manifestei aqui e aqui. Vou mais longe que o meu amigo Paulo Rangel, pois nem sequer acho que as medidas propostas possam ser consideradas «reforminhas».

O AA, do A Arte da Fuga, recuperou um reparo meu ao post de ENP da caixa de comentários do Acidental, tendo-o desenvolvido de uma forma particularmente feliz, com a vantagem de ir straight to the point. Fica aqui o link, um excelente contributo para uma (para mim) interessante discussão, que começou aqui, e que já alastrou a um conjunto de blogues de inspiração liberal. Faço minhas as palavras do AA.

Rodrigo Adão da Fonseca