«Só espero que para o resto da sua vida sinta algum remorso sabendo o que eu lutei, quando o senhor ainda não era nascido ou andava de cueiros, para haver democracia e liberdade em Portugal (...). É preciso topete!»disse Freitas do Amaral, ministro, a Telmo Correia, deputado. Frase gira. Os jovens islâmicos que hoje rebentam com as embaixadas, um dia, daqui a alguns anos, vão usar argumento igual contra os jovens islâmicos moderados da próxima geração.
2. Sugere aqui o blasfemo Gabriel que Freitas poderá ter dito também:
«a violência, condenável, é certo, mas perfeitamente compreensível, face à tremenda ofensa que as comunidades islâmicas sofreram perante o ataque de um jornal de extrema-direita...»Também não acredito que ele tenha pronunciado esta frase. É absolutamente impensável ter dito isto, porque um ministro dos negócios estrangeiros nunca diria tal bacorejo. A conclusão é que não o disse. Até porque se o tivesse feito - e não o fez, temos todos a certeza- era perfeitamente compreensível que alguém lhe fosse às trombas. Note-se que "as trombas", neste contexto, também só qualificariam alguém que tivesse dito a atoarda como a que o Gabriel sugere, mas que não pode ter existido porque nenhum ministro diria tal coisa, evidentemente. Longe de mim sugerir que o ministro seja trombudo, Deus me livre, nada disso, só se o ministro tivesse dito o que não disse é que tal insulto passaria a ser perfeitamente compreensível, por favor não interpretem mal a sugestão que só é feita condicionalmente, isto é, se alguém tivesse dito o que o Gabriel sugere mas que ninguém disse. Espero que este esclarecimento seja perfeitamente compreensível.