Ao abrigo do direito de petição (faculdade que os cidadãos tem de apresentar reclamações, pedidos, ou sugerir medidas e legislação à Assembleia da República), foram apresentadas nos últimos anos 157 diferentes petições. De acordo com a lei, o parlamento tem 2 a 3 meses para se pronunciar sobre as mesmas. Prazo legal que os deputados se dão ao «luxo» de, parlamentarmente ignorarem.
Hoje a AR irá «debater» (2 a 3 minutos para cada partido), o teor de 11 das petições pendentes, algumas das quais, como é natural, perderam entretanto qualquer interesse prático.
Ou seja, o exercício do direito de petição não serve para nada, a não ser alimentar discursos demagógicos sobre «abertura à sociedade civil», «participação cívica», «proximidade ao eleitor» e outras baboseiras retóricas em que os senhores deputados são mestres encartados. Mais valia serem sinceros e consequentes, acabando com essa coisa «esquisita» de os eleitores andarem a pedir contas ou reclamarem do actos praticados pelo poder. É que eles não tem nem interesse, nem vagar..
Hoje a AR irá «debater» (2 a 3 minutos para cada partido), o teor de 11 das petições pendentes, algumas das quais, como é natural, perderam entretanto qualquer interesse prático.
Ou seja, o exercício do direito de petição não serve para nada, a não ser alimentar discursos demagógicos sobre «abertura à sociedade civil», «participação cívica», «proximidade ao eleitor» e outras baboseiras retóricas em que os senhores deputados são mestres encartados. Mais valia serem sinceros e consequentes, acabando com essa coisa «esquisita» de os eleitores andarem a pedir contas ou reclamarem do actos praticados pelo poder. É que eles não tem nem interesse, nem vagar..