Na desesperada demanda de um «sim esclarecido» que me tirasse as últimas dúvidas que mantenho sobre o referendo do aborto, abri hoje, pela primeira vez, o ecuménico e carismático blogue do «Sim no Referendo». Na sequência de mais de metade dos «post» já editados, tomei conhecimento das posições de Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes, Tiago Duarte (?), Pedro Arroja, Mafalda Miranda Barbosa, João Miranda, Jacinto Bettencourt (?), João César das Neves (em dose dupla), Gentil Martins (também, em dose dupla) e, do pároco da simpática vila (ainda não é cidade, pois não?) de Castelo de Vide (outra dupla!). Curiosamente, todos adeptos do «não». Dos anunciados colaboradores do blogue, por mais que vasculhasse, nem um argumento em defesa do dito «sim esclarecido». Os únicos «post» que esgrimem qualquer coisa parecida com isso reproduzem textos alheios, a saber, um comentário do José Barros (um pertinente e persistente comentador da blogosfera) a um «post» do RAF, um excerto de uma entrevista a Paula Teixeira da Cruz, e um artigo de «Jorge» Lamego publicado no jornal «Público», apresentado como «Professor da Faculdade de Direito de Lisboa» (não será, talvez, «José Lamego»?). Esclarecedor, muito esclarecedor. A menos de um mês do referendo. Amanhã prometo que regresso, para ver se já conseguem acertar com os nomes dos correligionários.