18.1.07

Se todos pagarem impostos, pagaremos todos menos!!!...

Ou será o contrário? A aferir pela notícia que abaixo se transcreve (recebida por e-mail), tal tirada moralista não passa de uma falácia:###

ATENÇÃO às novas fiscalizações nas operações STOP!!!! Ontem à noite, depois de sair com um grupo de amigos fomos mandados parar por uma brigada de trânsito da BT. Até certo ponto achamos normal por se tratar de um fim-de-semana e ser costume haver a caça ao condutor com álcool.
Depois de o condutor soprar no balão, qual o nosso espanto quando o polícia pergunta se temos leitor de CD no carro. Tínhamos leitor de CD e logo a seguir pediu-nos para ver os CD's que tínhamos no carro, para ver se eram cópias!!! Sobre isto, já eu tinha ouvido falar num mail que recebi recentemente.
O que é incrível é que depois dos CD's, o polícia manda-nos sair do carro e começa a olhar para a nossa roupa! Verídico!!! Nisto, chama uma mulher polícia para junto das minhas colegas e um outro polícia para junto de nós e ... PEDEM-NOS PARA VER A ETIQUETA DAS NOSSAS ROUPAS!!! Recusámo-nos imediatamente e eles informaram-nos que naquela operação Stop, estava incluída uma busca por contrafacção !!!
É incrível que uma pessoa já não tenha liberdade para vestir a roupa que nos
apetece. Um dos meus colegas tinha um casaco Paul&Shark comprado na feira de
Espinho e eles identificaram-no. O meu colega já contactou o advogado e este,
informou-o que o que os polícias fizeram está dentro da lei!!! Pelos vistos, quando compramos roupa na feira, sabemos que estamos a comprar material ilegal e
isso é crime! Estamos a pactuar com uma actuação fora da lei e por isso sujeitos
a coimas por conivência de forma de delito.
Pelo que percebemos, só algumas marcas é que estão sujeitas a fiscalização tipo bolsas Gucci, óculos Channel, roupas Lacoste, Nike, Gant, Louis Vuitton, etc, etc.
Diga-se que o Estado está pouco preocupado com os interesses das grandes marcas, interessando-lhe sobretudo a receita fiscal. Na sua óptica, seria então mais coerente proibir as feiras, mas isto seria uma medida muito pouco popular. Assim, opta por "pescar à linha", atacando a nossa liberdade de adquirir artigos em contrafacção...