10.12.07

Porto-Chicago


Mais um "ajuste de contas" feito com o a-vontade e o sentido de impunidade típicos de profissionais da velha escola de Chicago.

A não ser que a política criminal, nesta matéria e neste particular, seja mesmo deixar que se matem todos uns aos outros (uma espécie de "política de limpeza", sem acção directa - o que, apesar de tudo, ficaria sempre mais barato!), não se percebe a serena (in)acção das forças policiais.

Não sei se as estatísticas do "crime violento" indicam, ou não, o seu declínio (como se farta de dizer o ministro Rui Pereira)... agora, independentemente dos números cegos das estatísticas, ele há crimes e crimes!

Gangs organizados (sim, porque estas acções não são de amadores!), carregados de armamento pesado, aos tiros na noite do Porto, até podem não contar lá muito para as ditas estatísticas, mas que têm uma simbologia Capotiana e um efeito psicológico significativo, lá isso têm!

Espera-se que uma qualquer bala perdida atinja um incauto cidadão (que não seja da "noite") para se fazer, então e em força, qualquer coisa?